CDBs nada mais são que títulos que são emitidos pelos bancos, sendo os investimentos em renda fixa mais populares que existem entre os brasileiros.
Quando o assunto é investimento pode-se se dizer que existem vários caminhos para quem deseja começar. Iniciar essa jornada pela renda fixa, modalidade que concentra investimentos mais conservadores, pode ser uma boa opção.
Por ser um fundo de investimento seguro a maioria dos investidores possuem ativos em renda fixa. De acordo com um levantamento da B3, até junho desse ano, existiam mais de R$ 5 milhões de pessoas com investimentos na Bolsa de valores e quase R$ 12 milhões em renda fixa.
CDB: o que é como funciona?
O BC (Banco Central) define que toda instituição financeira deve encerrar seu balanço do dia com saldo positivo – o que não é possível sempre – uma vez que o banco pode ter um número de saques maior do que o de entradas naquele dia.
Para que seja possível sempre fechar no azul, as instituições financeiras realizam diversas ações todos os dias: tomam dinheiro emprestado num curto prazo com outras instituições, vendem investimentos que possuem e emitem títulos, por exemplo.
Vale destacar que os CDBs são títulos considerados mais comuns. Quando uma pessoa realiza um investimento em um, por exemplo, ela está na verdade fazendo uma concessão de crédito ao banco. Em contrapartida, a instituição paga juros ao credor segundo o prazo e o título que foi escolhido.
Um pouco mais sobre CDB prefixado, pós-fixado e híbrido
Pode-se dizer os títulos de CDBs são investimentos mais conservadores, recorrentemente procurados pela maioria dos investidores que não querem ter riscos.
Existe uma razão que justifica isso: tais ativos, assim como a maioria dos investimentos desse tipo, possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). É fundamental dizer que os CDBs que contam com melhores rendimentos tendem a ser os que possuem vencimento superior a dois anos.
O investidor pode, caso queira, realizar um resgate antecipado – em outras palavras, ele pode retirar o dinheiro aplicado. No entanto, ao realizar essa ação, ele fica sujeito ao quanto o mercado está disposto a pagar pelo ativo naquele dia. Ou seja, não existe garantia que o rendimento obtido será o mesmo esperado.
Quanto rende o CDB?
A resposta dessa pergunta dependerá do tipo de CDB. Existem, atualmente, três tipos mais comuns cujo rendimento se dá de formas diferentes:
- Prefixados: os prefixados, como o próprio nome já indica, é quando os juros estão prefixados. Ou seja, nesse tipo o investidor tem ciência no ato da aplicação quanto irá receber exatamente no vencimento.
- Pós-fixados: esse tipo é quando os juros variam acompanhando outros indicadores, já que eles não são fixos. No caso dos CDBs desse tipo, esse indicador somente pode ser o CDI.
- Híbridos: esse último são CDBs que a rentabilidade é somatória da taxa pré com a taxa pós fixada. Ou seja, esse tipo garante uma rentabilidade de 3% anual mais o IPCA do período.
Conclusão
Sabemos que cada vez mais os brasileiros têm se arvorado no mercado de investimentos na expectativa de conseguir aumentar o patrimônio. Contudo, é importante destacar que dentro desse vasto universo financeiro existem alguns títulos que conferem maior segurança e apresenta garantias para o investidor.
Nesse caso o CDB é uma excelente opção para quem está começando agora e possui um perfil de investidor mais conservador. Além da liquidez que esse tipo de título possui ele é procurado pela maioria dos investidores mais experientes.