É bastante comum as pessoas dizerem: eu preciso disso ou daquilo. Fato é que às vezes elas querem ou precisam de um item que seja novo, “zero bala”, Mas as vezes procurar por produtos usados pode ser a melhor opção!
Em algumas ocasiões, um produto ainda que usado é suficiente para resolver o problema, e se torna a primeira opção para a muitas pessoas que não possuem condição de adquirir um novo.
Uma vez que o país registra mais de 14 milhões de desempregados, de acordo com o IBGE, e um aumento no número de brasileiros que estão vivendo abaixo da linha da pobreza, a população acaba tendo que usar todas as estratégias disponíveis com o objetivo de economizar.
Uma dessas estratégias é adquirir itens de segunda mão. De acordo com a CDNL, só em agosto deste ano, mais de 30% dos brasileiros informaram que compraram itens usados dentro do prazo de um ano.
Mas quais seriam os riscos embutidos nesse tipo de compra? Vale mesmo a pena? Continue com a leitura do artigo e confira estas e outras questões que envolvem a compra de usados.
Por que as pessoas estão cada vez mais comprando produtos usados?
Surpreendentemente o comércio de usados vem cada vez mais tomando espaço no dia a dia de muitos brasileiros. E, segundo os consumidores, a principal razão para esse crescimento é a questão financeira.
No entanto, a crescente procura pelo comércio de usados parece não ter só a questão financeira como impulsionadora. Além do financeiro, outro motivo que explica o que está acontecendo é o crescimento de sites e aplicativos que oferecem produtos usados.
Embora a economia quase sempre ser um fator decisivo nesse tipo de situação, é necessário ter alguns cuidados para que evitar o risco de fazer uma compra mal-feita. Afinal, com a crescente popularização da venda de usados, cresce também o número de pessoas mal-intencionadas a procura de oportunidades.
5 dicas para realizar a compra de produtos usados com mais segurança
1. Fique atento às garantias dos produtos usados
Ao adquirir um produto usado, não significa que o consumidor está renunciando à garantia. Geralmente itens novos possuem garantia estendida de até um ano, mas produtos usados devem oferecer garantia de 90 dias, segundo o Código de Defesa do Consumidor.
2. Confira o estado de conservação do produto antes da compra
Antes de efetivar a compra, confira todas as características que envolvem a transação: documento, existência de garantia, funcionamento, entre outras. Normalmente, questionar e pedir detalhes do produto pode evitar dores de cabeça no futuro.
3. Veja as avaliações do vendedor ou comentários de outros consumidores
Caso você opte por realizar a compra de algum produto diretamente na loja, verifique antes como outros consumidores avaliaram o estabelecimento e a marca. O mesmo critério é válido para compras online. É comum encontra o histórico dos vendedores para avaliação.
4. Efetue o pagamento somente após o recebimento do produto usados
A maioria dos golpes que acontecem nesse tipo de venda ocorre quando há alguma antecipação de pagamento. A regra é clara: nunca pague antes. Exceto quando a compra é feita em algum site especializado em que a plataforma que o hospeda é responsável por qualquer problema que ocorrer.
5. Peça nota fiscal
Independente da compra que você fizer sempre peça a nota fiscal. É ela que lhe confere condição de comprovar a posse do produto caso precise fazer alguma troca, devolução, ou qualquer outra coisa. Ou seja, mesmo que você adquira um produto de uma pessoa física, peça a nota fiscal do produto, além do documento de garantia do fabricante.
Conclusão
A compra de usados é algo que tem se tornado cada vez mais comum no país. Devido a situação da economia brasileira muitas pessoas têm recorrido a essa alternativa como opção para obter algo que querem ou precisam com custos mais baixos.
No entanto é importante ter cuidado com esse tipo de negociação, pois não é porque estamos falando de usados que a transação pode ser feita de qualquer jeito ou que o comprador não tenha direitos. Sendo assim, fique atento!