Diante de incertezas provocadas pela pandemia do coronavírus e com um ambiente de juros baixos, cada vez mais o investidor brasileiro tem entendido a importância de diversificar sua carteira de fundos os produtos que nela possui.
Na busca por ser mais eficiente na relação entre riscos e retornos, os fundos de investimento se apresentam como opções importantes na gama de produtos que estão à disposição de quem irá investir.
Diante de uma quantidade cada vez maior de fundos que apresentam objetivos distintos expostos nas prateleiras das instituições financeiras, passa a ser crucial realizar uma análise criteriosa antes de fazer uma escolha.
No momento em que está se fazendo a seleção, a orientação dos especialistas é evitar que haja uma concentração grande de produtos e propostas parecidas, bem como fazer a escolha de fundos que coadunam com seus objetivos.
Para ajudar você nessa tarefa, trouxemos algumas informações que serão úteis nesse momento tão importante. Continue com a leitura e confira as opções que apresentamos.
O que é melhor: investir em fundos ou ir direto nos ativos?
Os fundos, que são uma opção que tem a capacidade de agradar perfis diferentes, podem se sobrepor a uma decisão individual de ativos dependendo do grau de conhecimento de mercado que o alocador possui.
Segundo a planejadora Leticia Camargo, se quem está investindo não conhece de maneira profunda as ferramentas financeiras, não dispõe de tempo ou de interesse em estudar, o mais inteligente a fazer é terceirizar a decisão para um profissional.
Quando o assunto é montar um portfólio, não há receita de bolo, já que a escolha dos ativos e posições variam de acordo com cada perfil de risco. No entanto, o mais importante não é se o investidor irá aplicar diretamente ou em fundos de ações. O que importar é ele diversifique os ativos.
Definindo o percentual a ser alocado em grupo de ativo na sua carteira de fundos
Leticia afirma que é interessante o investidor fracionar o seu portfólio em “caixas”, com planos diferentes para cada um dos objetivos que estabeleceu. É possível ter um pedaço pequeno de curto prazo para situações emergenciais ou de médio e longo prazo para outro tipo de situação.
Para a planejadora, o que determina se o risco assumido é grande ou pequeno é o momento da vida pelo qual a pessoa está passando e tendência de ter um portfólio mais ousado.
Em contrapartida, ainda que o perfil arrojado seja positivo em alguns momentos, o investidor que já é veterano nessa área e que esteja próximo de se aposentar não deve assumir riscos que possam colocar a carteira a prêmio, devido à proximidade do dia em que o capital deverá ser demandado.
A escolha do investimento para sua carteira de fundos
No momento da escolha dos fundos, Camargos ressalta a importância de selecionar produtos que não possuam alta correlação, ou seja, que possuam características diferentes e tenham comportamento distinto no mercado e entre si.
Diante de uma correlação positiva, quanto há subida do ativo, o outro consequentemente tende a subir. Seria com fazer investimentos em um fundo de ações cuja gestão é passiva. Já o contrário, na correlação negativa, ocorre o oposto. Enquanto um sobe o outro desce.
Para Guilherme Anversa, sócio da empresa XP Advisory, é preciso analisar o gráfico considerando o nível histórico de alteração e compará-lo com o nível de volatilidade do Ibovespa ou do IHFA, que torna possível fazer a medição do desempenho nos outros mercados.
Conclusão
Diversificar a carteira é fundamental! Diante das mudanças como o novo normal e a volatilidade dos ativos mudar pode ser uma alternativa viável e que contribuirá para o desenvolvimento da sua carteira de fundos.
Porém, é preciso fazer esses movimentos sem demasia, pois quando ocorre de ser feito com muita frequência pode haver prejuízos no desempenho do portfólio e risco de aglutinar as estratégias.
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