Para você, o que significa independência financeira? Viajar, comprar o que deseja, fazer o que e quando quiser, seria isso? Ou seria não precisar ter emprego fixo pelo restante da vida? Muitas e diferentes são as repostas diante dessa pergunta.
Fato é que a grande maioria das pessoas já alimentou, em algum momento da vida, a ideia de não mais ter que se preocupar com a questão do dinheiro.
No entanto, na prática a realidade é bastante diferente, pois, não bem assim que a independência financeira funciona. Contudo, ela continua sendo o algo de muita gente.
Uma das dificuldades mais comuns para o alcance desse objetivo é a simples fatal de uma renda suficiente para suprir as necessidades básicas: a renda média em nosso país foi de R$ 1.380 no ano passado, uma vez que o salário-mínimo considerado ideal deveria ser acima de R$ 5 mil.
Portanto, quando falamos de independência financeira, precisamos estar atentos a como o dinheiro está sendo gasto e consequentemente substituir hábitos que estejam prejudicando essa independência por hábitos mais adequados nesse sentido.
Afinal, independência financeira é o que?
Segundo alguns especialistas, a independência financeira é obtida quando as receitas são maiores que as despesas fixas mensais. Ou seja, quando a pessoa ganha mais do que gasta. Para outros, tal termo é utilizado para a pessoa que possui um orçamento equilibrado, além de reservas consideradas suficientes para se viver delas.
Basicamente isso é a essência da independência financeira: obter uma reserva considerada boa que, aplicada em certos investimentos, darão o retorno necessário para você conseguir manter o estilo de vida que deseja.
Como a independência financeira é calculada?
De acordo com especialistas, após a pessoa fazer um mapeamento dos seus gastos, ela deve determinar um salário ideal, multiplicar por 12 meses e dividir pelos juros reais do investimento feito. O total dessa equação é o resultado do quanto você precisa para obter independência financeira.
Como conseguir a independência financeira?
Para obter a independência financeira, é necessário que a pessoa conheça bem o orçamento financeiro dela. Lembra daqueles gastos aqui e ali que ao longo do mês consomem uma parte significativa do salário. É momento de identificá-los para saber onde se pode cortar.
De igual modo, é fundamental saber qual é o estágio da vida no qual você está inserido. Em outras palavras, se você conhece bem o momento que está passando, será possível elaborar um planejamento financeiro mais assertivo.
Vale lembrar que muitas pessoas não contam com o privilégio de poder fazer alguns cortes efetivos em seu orçamento. Mas mesmo essa realidade não for a sua, seguir essas orientações auxilia na organização das finanças e evita que as dívidas cresçam muito.
Organize-se e tenha um planejamento financeiro
Organizar as contas e controlar os gastos é o passo número um rumo a jornada da independência financeira para qualquer pessoa.
A dica nesse sentido é simples e fácil. Você precisa fazer um orçamento que seja detalhado contendo todos os gastos mensais que você possui. Devem aparecer nesse orçamento despesas como, aluguel, IPTU, plano de saúde, entre outras despesas fixas.
Após criar uma planilha de orçamento detalhado, voc~e conseguirá ter uma noção mais ampla e clara de quanto realmente está sendo o seu gasto. Depois disso, o passo seguinte é “botar a mão na massa” para conferir todas as despesas que estão havendo e quanto você está gastando em cada categoria.
Conclusão
A independência financeira é uma espécie de sonho de consumo de muitos brasileiros. No entanto, a maioria destes que sonham tem uma ideia equivocada sobre essa questão. Acredita-se que para se alcançar esse objetivo é preciso ter um salário muito alto, quando na verdade é mais uma questão de controlar os gastos, cortar despesas desnecessárias e saber investir.
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