Com a finalidade de aproximar dois mundos, físico e digital, o conceito de metaverso “invadiu” nosso dia a dia e se apresenta como uma tendencia que cada vez mais vem se sendo adotada por empresas do mundo todo.
No dia 28 de outubro desse ano, Mark Zuckerberg tornou oficial a mudança do nome do seu conglomerado de marcas e inaugurou a posta não seu novo gigante tecnológico.
Com o nome Meta, uma nova fase na multinacional foi iniciada, que irá manter sua rede de aplicativos – inclusive o Facebook. Porém, devido ao foco estar direcionado para o novo negócio, a atenção está toda voltada para o desenvolvimento dessas plataformas.
Para Zuckerberg, o metaverso é a nova internet, com o objetivo de simular presença e oferecer novas experiências. Contudo, o conceito dessa nova realidade digital está para além daquilo que uma empresa pode desenvolver para gerar negócios. Isso já é um conceito existente há muitos anos.
Se você ainda está um pouco perdido diante disso tudo ou tem interesse em saber um pouco mais sobre o metaverso, continue com a leitura e veja mais detalhes sobre essa questão e o que devemos esperar da nova tendência.
Afinal, o que é o metaverso?
De modo resumido, metaverso é uma espécie de uma outra camada da realidade que une dois mundos. Na prática, se trata de um ambiente virtual totalmente imersivo desenvolvido por diversas ferramentas tecnológicas, como, por exemplo, realidade virtual, hologramas e realidade aumentada.
Para ficar mais didático esse conceito, tenha em mente o filme Matrix. No longa, as pessoas frequentam uma realidade virtual montada por IA (Inteligência Artificial) que é assassina e que faz uso de corpos para produção de energia.
Guardadas as devidas proporções, o metaverso é algo muito parecido, no entanto, sem as máquinas vilãs – pelo menos, por enquanto.
Empresas que apostam no metaverso
Engana-se quem acha que foi somente o Facebook que mergulhou de cabeça nessa novidade. A Nvidia, por exemplo, já tinha feito, em agosto desse ano, o anúncio do Nvidia Omniverse, uma plataforma digital de simulação. Nessa plataforma as pessoas podem construir juntos o metaverso.
A Microsoft, por sua vez, no início desse ano lançou no mercado o Mesh, uma plataforma que permite que reuniões com hologramas sejam feitas. Esse sistema também desenvolveu avatares 3D para o Teams.
Vale destacar que não é somente as empresas do exterior que investiram nesse mercado. O Banco do Brasil também entrou na “brincadeira” e apresentou uma experiencia virtual dentro de um dos games mais famosos, o GTA. No jogo, o jogador tem a possibilidade de abrir no próprio banco uma conta para seu personagem.
O metaverso como um mercado bilionário
A Bloomberg Intelligence fez uma estimativa que apontou que esse mercado deverá chegar a US$ 800 bilhões (R$ 4,5 trilhões) até 2024, alavancado principalmente pelos jogos de metaverso e pelos eventos que serão realizados nessa nova dimensão.
Para a gestora Grayscale, a previsão é um pouco mais otimista. Segundo ela, o metaverso é um mercado cujo potencial pode gerar US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões) em receita todos os anos.
Estamos falando de algo que está para além da internet que atualmente conhecemos. Essa visão para a futura condição da web possui potencial de transformar todas as interações sociais, as transações comerciais e a economia de modo geral.
Conclusão
Aquilo que para muitos só seria possível nos filmes de ficção cientifica deixou de ser algo restrito as telas e aos roteiros cinematográficos para se tornar presente em nosso dia a dia. O metaverso é um tendência que chega para revolucionar o modo como nos relacionamos com a internet.
Entretanto, esse futuro marcado por metade real e metade virtual não agrada a todas as pessoas. Existem aqueles que se preocupam com as consequências dessa realidade, como, por exemplo, centralização, privacidade e vícios. Precisamos aguardar para ver como tudo isso irá se ajustar.
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